12/06/25

A expectativa da indústria da mineração do Brasil é que Congresso Nacional e Executivo se articulem para aprovar um projeto de lei, antes da COP30, em novembro, que institua uma política voltada a estimular a mineração, em especial, dos minerais críticos e estratégicos para a transição energética, para a inovação tecnológica, para a fabricação de fertilizantes, entre outras finalidades. 

Esta política seria o rumo para planejar os necessários investimentos e projetos no Brasil, conectados às medidas de combate aos efeitos da mudança do clima. Sobre o tema, já tramita na Câmara dos Deputados o PL 2780/2024, de autoria do deputado federal Zé Silva (Solidariedade-MG), que institui a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos.

A expectativa do setor foi apresentada por Rinaldo Mancin, diretor de Sustentabilidade do IBRAM, durante mesa-redonda organizada pela Embaixada da Austrália no Brasil, em Belo Horizonte, na manhã desta 5ª feira (12/6). Em razão de a conferência do clima ser realizada no Brasil, em novembro próximo, a Embaixada Australiana convidou autoridades e players do setor mineral, entre outros convidados, para discutir o papel da mineração no cumprimento das metas climáticas globais. 

Mancin também abordou a estratégia de participação do setor mineral para a COP30, com destaque para os estudos técnicos e posicionamentos que estão sendo discutidos e produzidos pelo setor. No dia 28 de maio, por exemplo, o IBRAM lançou o Green Paper “Os minerais críticos e estratégicos na COP30 – Avançar com uma política para os brasileiros e para o mundo” – leia mais clicando neste link.

Rinaldo Mancin participou da Sessão Dois “Posicionando o setor de mineração do Brasil como líder climático na COP30”, que teve o objetivo de identificar como a indústria de mineração brasileira pode liderar, influenciar e se alinhar com a agenda da COP30. A embaixadora da Austrália no Brasil, Sophie Davies, conduziu a solenidade de abertura do evento.